A Sociologia da Violência e da Criminalidade trata das
questões referentes aos fenômenos sociais da violência e da criminalidade.
Violência difere-se da criminalidade por que existem crimes que não são
cometidos com violência física. No sentido contrário existem atos violentos que
não constituem crime. Por exemplo, uma luta de boxe ou de karatê olímpicos.
Esses esportes pressupõem golpes violentos que muitas vezes fraturam ou
provocam cortes nos praticantes, nem por isso constitui-se crime. Já uma briga
de rua, onde os oponentes saem feridos, não só se trata de um crime
(vandalismo, lesão corporal) como possui caráter violento. Essa área da sociologia
também estuda as principais teorias criminológicas da criminologia e as
diversas escolas formadas a partir do século XX.
Os fatores que geram a violência no Brasil, e em várias
nações mundiais, são dos mais diversos modelos. Havendo situações onde a
violência é uma marca que vem sangrando há gerações, como o racismo, o conflito de religiões, diferentes culturas.
E há casos onde ela é gerada de forma pessoal, onde a própria pessoa constrói
fatores que acabam resultando em situações violentas como o desrespeito, o uso
de drogas, a ambição e até mesmo resultado da educação familiar. Circunstâncias
refletem a conjuntura de uma nação, como quando há falta de empregos, fazendo
assim uma busca desesperada por melhores condições de vida; a falta de
investimentos do Estado; e o principal motivo para gerar violência que vem abalando
a história da humanidade é a desigualdade social.
A DESIGUALDADE SOCIAL é um
câncer que está piorando há séculos, quanto mais se fala sobre esse problema,
mais as autoridades fecham os olhos, ou as janelas nos sinais de trânsito. A
desigualdade social, identificada por mim como o fator que mais gera violência,
é resultado da AMBIÇÃO dessa sociedade burguesa. Sendo que a maior parte da
população não tendo outro meio de obter sua subsistência entra na vida do
crime, e consequentemente na violência. Fator gerador da desigualdade social é
o DESEMPREGO, como fora mostrado a preocupação, pelo menos aparente, de
abranger este assunto nas últimas eleições presidenciais. Pois não há meio de
obter um padrão de vida aceitável sem um emprego, e tendo procura demasiada e
ofertas escassas muitas vezes trazem abusos nos assalariados, parecendo voltar
a épocas anteriores a Revolução Industrial. Esses abusos muitas vezes trazem consequências
assustadoras, como a marginalização do assalariado, que por não aceitar
situações deploráveis tenta ‘vida mais fácil’ no tráfico de DROGAS. Efeito
posterior é seu vínculo ‘eterno’ com o morro e a dependência da droga, sendo um
criminoso inconsequente em muitas vezes por não estar no seu estado normal.
Partindo para
uma visão mais ampla da situação achamos causas mais subjetivas, como o RACISMO que é parte integrante da
desigualdade social. Como mostra estatísticas recentes onde negros ganham
significativamente menos que brancos, ou que negros são praticamente 50% da
população brasileira, sendo que o número destes na universidade não chega a 5%.
A RELIGIÃO é motivo de conflitos no mundo
inteiro, sendo que no Brasil este não é muito presente. Guerras milenares vêm
aniquilando seres humanos sem piedade, trazendo o nome de Deus como
justificativo pra tal ato. Como ocorre no Iraque, onde Xiitas e Sunitas estão
em guerra desde a morte de Maomé, por diferenças religiosas.
FALTA DE INVESTIMENTOS DO GOVERNO na
sociedade para permitir o cidadão a recorrer a meios mais humanos para a
sobrevivência é outro agente que gera violência. Pois sem um investimento
pesado na educação, na infraestrutura do país e radicais reformas tributária e
agrária será muito difícil, quase impossível, diminuir a violência. Essa
situação faz o cidadão NÃO TER PERSPECTIVA para um futuro promissor, aliado a
uma perversa EDUCAÇÃO FAMILIAR que passa de geração para geração.
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